03/10/2008

As saudades que tenho de algo que não vou ter!


Cair dói;
Trincar a língua dói;
Um estalo dói;
Ouvir algumas coisas dói;
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de uma brincadeira da infância.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Saudade de um amigo que se perdeu.
Saudade de coisas que já não temos.

Mas a saudade que mais dói é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro, sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.Não saber se ele continua a rir com aqueles olhinhos apertados;
Saber se ele continua a contar aquelas piadas que só eu entendia;
Não saber se ele continua a preferir uma coca-cola ao café depois do almoço;
Não saber se ainda mexo com ele como mexia.Saudade é não saber mesmo!Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;Não saber como conter as lágrimas diante de uma música;
Não saber o que dizer quando o vejo;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar atodos os amigos por isso...
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é o que eu sinto, quando te vejo e não te posso ter!




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1 comentário:

ematejoca disse...

Li o teu comentário acerca do Sócrates no blogue do tasqueiro.
É um excelente comentário. Por vezes os comentários sao melhores do que os próprios textos.
O que tu dizes é uma verdade em todas as partes do Mundo.
Posso publicar o teu comentário no meu blogue? Eu tenho a mania de publicar no blogue todos os comentários que encontro e acho-os bons demais para ficarem como comentários. Espero a tua resposta.

Saudacoes de Düsseldorf!